top of page

​

Quem sou

​

Sou tradutora da língua inglesa para a língua portuguesa desde 2003. Desde 2010, traduzo também da língua espanhola.

 

Antes de escolher a tradução como o meu ‘ganha pão’, formei-me bacharel em história, e em 1996 obtive o mestrado, meu único trabalho autoral como historiadora até o momento. A dissertação teve como tema o abandono de crianças na cidade de São Paulo após o boom populacional, iniciado com a implantação da política de imigração estrangeira, e por toda a primeira metade do século XX. O tema é apaixonante!

 

No terceiro ano de faculdade comecei a trabalhar, primeiramente como estagiária no arquivo de partituras do Coralusp. Que delícia de experiência! Anos depois, em 1993, contribuí com o diagnóstico do que seria, anos mais tarde, o acervo do Arquivo Geral da USP. Ainda como arquivista, integrei a primeira equipe de profissionais do Arquivo Público Histórico de Ribeirão Preto, em 1995.

 

No ano seguinte, fui trabalhar na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, onde fiquei responsável inicialmente por inventariar o arquivo e a biblioteca. Poucos meses mais tarde, com a expansão da internet surgiram novas demandas na SBPC, passei a trabalhar como gerente de informação para o site recém-criado. Ali também participei como coordenadora de edição do livro comemorativo do cinquentenário da instituição, intitulado: Cientistas do Brasil, com biografias de sessenta cientistas brasileiros ou radicados no Brasil.

 

Posteriormente, fui para a Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, onde continuei trabalhando com vistas à difusão científica na internet. Pouco mais de um ano depois, senti necessidade de mudança, de mais autonomia, observei o mercado e decidi arriscar uma carreira como profissional autônomo.

 

O primeiro trabalho foi a revisão de uma dissertação de mestrado do amigo de um amigo. Gostei da atividade e, fundamental, o cliente gostou do resultado. Então passei esse primeiro ano quase que literalmente ‘caçando novos trabalhos de revisão’. É muito difícil começar como autônomo. Tem que ter disciplina, tem que ter coragem, marketing pessoal, e algum dinheiro guardado para enfrentar os períodos em que simplesmente demora muito para chegar um novo trabalho.


No mesmo ano de 2002, comecei a revisar como freelancer para uma agência de publicidade, a TMS, para quem trabalhei por alguns anos. Ao longo dessa experiência percebi que a revisão não era uma paixão que eu quisesse como trabalho.

 

Foi então que me voltei para a minha história profissional, e localizei essa atividade que tantas vezes traspassou o meu caminho, e comecei a estudar tradução, o que detalhei na seção Bagagem.

 

Em meio à minha trajetória profissional, vivi momentos de artista! Desde os tempos da universidade fui cantora em corais, depois em pequenos grupos de música renascentista, medieval, moderna, jazz. Sem chance! Eu era muito tímida para o palco. Outra incursão pelas artes foi a cerâmica utilitária, em 2008. Um dia retomarei essa atividade fantástica! Esporadicamente, faço desenhos com pastel que ‘enfeitam’, ou 'enfeiam', as minhas paredes, todos ainda inacabados.

 

Sempre que posso me envolvo também em trabalhos voluntários como tradutora, historiadora ou fazendo algo diferente. Recomendo! Além de ajudar alguém, é bom para arejar as ideias e fazer contato com o mundo fora do papel ou da tela do computador.

​

​

bottom of page